Vou ao encontro do nada,
perambulo,
e me destruo.
Vou buscando o prazer,
me enojo,
e desanimo.
Vou procurando ter tudo,
me corrompo,
e me violento.
Vou andando sem rumo,
me perco,
e me altero.
Vou errando no mundo,
abuso,
e me desespero.
"é a própria alma que há que construir naquilo que se escreve." Foucault, 1992.